Carro-forte: descubra como é feito!

Carro-forte: conheça suas características e proteção à prova de balas

Com alta blindagem e um cofre boca de lobo em seu interior, este veículo oferece máxima segurança aos vigilantes e às mercadorias.

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Fonte: Divulgação/Brinks

Com certeza você já deve ter visto algum veículo da Brinks estacionado na entrada de um banco. Mas, o que nem todo mundo sabe é que a empresa de segurança surgiu em 1859 na cidade de Chicago, dando início ao serviço de transporte de valores.

Mas, naquela época, o transporte de objetos de valor era feito por charretes. Aliás, os objetos mais transportados eram as malas dos empresários viajantes. As charretes também transportavam dinheiro, como a entrega bancária de 6 sacos de moedas de prata, levados à instituição Home National Bank.

Foi dessa forma que a Brinks se popularizou como uma das empresas pioneiras de transporte de valores. Mas, foi só em 1900 que a empresa começou a utilizar os veículos para transporte de dinheiro. Isso porque como a demanda por transporte de objetos de valor era muito alta, a Brinks precisou investir e evoluir sua logística.

Como é feito o carro-forte, afinal?

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Fonte: Divulgação/Brinks

Quando 4 homens armados foram responsáveis pela morte de um guarda da Brinks, a empresa começou a entender a importância de investir em proteção. Foi aí que o carro-forte passou a se desenvolver.

No início de tudo, o carro-forte era um carro pequeno e muito vedado feito com aço e uma blindagem protetiva. Aliás, as transportadoras da época se inspiraram nos carros militares, os famosos tanques de guerra, para fazer suas blindagens.

Talvez, a maior novidade da época foi o uso de vidros mais resistentes a projéteis de bala. Esta medida era uma forma de assegurar os valores transportados e a vida dos seguranças em atividade.

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Com o passar do tempo, o carro-forte passou a ser feito sob encomenda, seguindo a finalidade de uso. Por exemplo, o veículo utilizado para transportar joias não é o mesmo que transporta obras de arte. Mas, o que há de comum em todos eles são: a fechadura aleatória, vidros à prova de bala e blindagem especial.

Dessa forma, cada veículo é desenhado e fabricado de acordo com as necessidades da empresa contratante, sendo, portanto, uma peça única.

Segurança reforçada com o cofre boca de lobo

Um ponto importante é que cada veículo conta com um cofre boca de lobo em seu interior. Assim, todas as vezes que o dinheiro ou o objeto é ali depositado, só poderá ser retirado do cofre por meio de transações feitas a partir de chaves codificadas.

E a porta que dá acesso ao cofre boca de lobo só pode ser aberta quando houver uma solicitação à central de gerenciamento de risco. Para o acesso, é preciso que os vigilantes sigam duas regras importantes. A primeira, o carro-forte precisa estar parado em um ponto da rota. Já a segunda, diz respeito à comunicação entre base e central.

Desse modo, caso surja um problema de comunicação, a base precisa informar a central de risco para que a liberação do acesso seja possível.

No mais, considerando que os veículos são feitos sob encomenda, as empresas de transporte de valor não revelam exatamente quais materiais usam. Do contrário, seria fácil para os ladrões atravessarem a blindagem a tiros. Mas, ao que se sabe, aço e plástico estão presentes na composição.

Quais são as características do carro-forte?

No Brasil, a blindagem dos carros-fortes segue duas normas: a NEB E-316 e a NBR 15.000, que se complementam e permitem os tipos específicos de blindagem. Um deles é permitido apenas aos chefes de estado em todo território nacional, enquanto outro, para ser instalado, é necessária autorização das forças armadas.

Todo carro-forte deve contar com o certificado de vistoria, expedido pela polícia federal. E não é só a blindagem que leva mais segurança ao veículo. Além dela, a parte dianteira precisa, necessariamente, estar reforçada com para-choques grandes, e a parte interna da carroceria deve ser equipada com materiais contra colisões.

No centro do painel, que muito lembra o de um caminhão, existe um botão que deve ser acionado em caso de roubo. Já no teto, encontra-se o rádio para que os vigilantes possam fazer a comunicação com a central.

A sala cofre acaba bloqueando a visão do motorista, de modo que o veículo possui uma câmera na traseira que capta a imagem visualizada no painel. Essa câmera é muito útil para saber se o carro-forte está sendo seguido.

Na lataria do carro-forte também existem algumas aberturas, as quais permitem que os vigilantes abram fogo sempre que necessário. Aliás, no geral, a equipe de transporte de valores é acompanhada por dois seguranças, o chefe e o motorista. Cada um deles é equipado com colete a prova de bala e armas.

Além de dinheiro, um carro-forte pode ser requisitado para transportar provas de concurso, joias, obras de arte e até medicações, algumas inusitadas como o Viagra.

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Gabriel Mello

Mestre em Filosofia e doutorando em Letras. Especialista em SEO, atua há 3 anos com planejamento, produção e revisão textual, garantindo a entrega de um conteúdo relevante e de impacto para e-commerce e e-business.

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