Como criar uma reserva de emergência e o que fazer com ela

Reserva de emergência: descubra como criar a sua!

Não seja pego desprevenido, tenha uma reserva de emergência para garantir tranquilidade diante do inesperado.

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reserva de emergência
Fonte: Freepik

A reserva de emergência consiste em uma fonte segura para quem não deseja passar por perrengues financeiros. Isso porque ela oferece estabilidade em face de imprevistos e momentos de incerteza.

Sendo assim, ela se torna parte fundamental do seu planejamento financeiro. Para entender melhor, segue a leitura até o final e descubra o que é uma reserva de emergência, como criá-la e onde investi-la para conseguir boa rentabilidade com baixo risco.

O que é reserva de emergência?

A reserva de emergência é um montante financeiro destinado a cobrir despesas inesperadas ou emergenciais. Desse modo, ela é crucial para proporcionar segurança, permitindo que indivíduos enfrentem imprevistos sem comprometer suas finanças.

Em outras palavras, essa reserva representa uma espécie de colchão financeiro que permite lidar com despesas inesperadas, como emergências médicas, reparos em casa, perda de emprego ou outros eventos imprevisíveis.

Geralmente, ela é equivalente a aproximadamente seis meses de despesas básicas, como moradia, alimentação e contas essenciais. Sendo assim, ter uma reserva de emergência bem estabelecida é uma prática sensata, visto que oferece tranquilidade e evita endividamentos.

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Como criar uma reserva de emergência?

Estabelecer uma reserva de emergência é um passo fundamental para garantir estabilidade financeira diante de imprevistos. Primeiramente, comece definindo um objetivo claro para essa reserva, calculando o equivalente a, no mínimo, seis meses de despesas essenciais.

O próximo passo envolve disciplina financeira. Desse modo, crie um plano de economia mensal direcionado à construção dessa reserva. Além disso, priorize-a como uma despesa fixa, assegurando que o dinheiro seja regularmente alocado antes de qualquer gasto supérfluo.

Nesse sentido, automatizar transferências para uma conta exclusiva de reserva de emergência pode ser uma estratégia eficiente. Assim que escolher onde armazenar, opte por contas de fácil acesso e baixo risco, como contas digitais. Mas lembre-se: a liquidez é importante para garantir pronta disponibilidade em situações inesperadas.

Periodicamente, reveja e ajuste o valor da reserva, levando em consideração mudanças em suas despesas ou na sua situação financeira. Isso porque a adaptação constante assegura que a reserva continue sendo uma rede de segurança adequada.

Por fim, evite a tentação de usar essa reserva para gastos não emergenciais. Portanto, mantenha o foco no objetivo, fortalecendo assim sua capacidade de enfrentar imprevistos sem comprometer a estabilidade financeira.

Onde investir a reserva de emergência?

Não é regra alterar a composição da sua carteira após estabelecer a reserva de emergência. Se estiver contente com os seus ganhos, pode prosseguir com os investimentos da mesma maneira, concentrando-se em objetivos de curto prazo.

Considere a possibilidade de diversificar os investimentos, buscando opções que proporcionem retornos seguros, mas superiores aos rendimentos tradicionais de contas de poupança, como os exemplos a seguir:

1.   Títulos do tesouro direto

Investir a reserva de emergência em Títulos do Tesouro Direto pode ser uma boa alternativa. Os Títulos do Tesouro são emitidos pelo governo federal, considerados investimentos de baixo risco e, portanto, oferecem uma opção atrativa para esse fim.

O Tesouro Selic, por exemplo, é muito visado por investidores, além de ser indexado à taxa básica de juros da economia, o que proporciona rendimentos diários e permite resgates a qualquer momento. Sua liquidez imediata é uma vantagem.

Outra opção é o Tesouro IPCA+, que oferece proteção contra a inflação. Embora possa apresentar maior volatilidade no curto prazo, é uma boa escolha para quem busca preservar o poder de compra ao longo do tempo.

Ambos permitem resgates antecipados, proporcionando flexibilidade. Embora o retorno seja conservador, a segurança desses títulos os torna uma escolha prudente para preservação de capital em momentos críticos.

2.   Certificados de depósito bancário

Por outro lado, os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) são também uma estratégia de investimento para a reserva de emergência. Emitidos por instituições financeiras, os CDBs possibilitam baixo risco e retorno predefinido.

Além disso, a flexibilidade nos prazos, com opções de liquidez diária ou vencimentos curtos, permite adequação às necessidades imediatas. Claro, comparar taxas entre os bancos é importante para entender melhor quais serão os retornos.

Apesar de oferecerem ganhos mais moderados, a segurança e previsibilidade dos CDBs os tornam uma opção válida para equilibrar crescimento e preservação de capital na gestão da reserva de emergência.

3.   Fundos do mercado monetário

Para finalizar, investir a reserva de emergência em fundos do mercado monetário pode ser interessante. Afinal, esses fundos, compostos por ativos de curto prazo e baixo risco, propiciam estabilidade e preservação do dinheiro.

Dessa forma, sua principal vantagem está na combinação de liquidez imediata com rendimentos consistentes, mantendo taxas próximas à taxa básica da economia. Ao escolher um fundo, torna-se fundamental analisar taxas e impostos para melhorar os retornos.

Aliás, a diversificação inerente aos fundos do mercado monetário contribui para a redução de riscos. Apesar de retornos mais cautelosos, essa escolha promove equilíbrio entre segurança e liquidez no gerenciamento da reserva de emergência.

É isso! Diversificar entre diferentes tipos de investimento pode ajudar a equilibrar o retorno e a segurança da reserva de emergência. Quer saber mais sobre o universo dos investimentos, então não deixe de conferir o que é a taxa Selic e qual o impacto na sua vida financeira. Até a próxima!

Gabriel Mello

Mestre em Filosofia e doutorando em Letras. Especialista em SEO, atua há 3 anos com planejamento, produção e revisão textual, garantindo a entrega de um conteúdo relevante e de impacto para e-commerce e e-business.

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