Teoria da Evolução de Darwin: o que é, afinal?

Aprenda o que é a Teoria da Evolução de Darwin

Buscando entender como as espécies poderiam evoluir, Darwin chegou à conclusão de que pela seleção natural os mais aptos sobrevivem.

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Fonte: Freepik

A pouquíssimo tempo atrás, não sabíamos ao certo como as espécies evoluíram. Na verdade, era comum se pensar que as espécies nasciam da forma que são. Demorou anos para que estudiosos como Darwin pensasse uma teoria da evolução.

É importante dizer que antes de Darwin, alguns naturalistas já propunham teorias sobre a evolução das espécies, Lamarck é um grande exemplo disso.

Em 1809, o biólogo francês Jean-Baptiste Pierre Antoine de Monet, chevalier de Lamarck, publicou um livro que ficaria conhecido como o primeiro estudo sobre o assunto, denominado de Filosofia Zoológica.

Para Lamarck, as espécies não estavam suscetíveis à extinção, mas sim sofriam algumas modificações induzidas pelo ambiente. O ponto de partida do naturalista foi a lei do uso e desuso. Nesse sentido, uma girafa usaria bastante o pescoço, porque precisaria dele para se alimentar. Segue daí que os seus descendentes nasceriam com o pescoço maior.

Além disso, segundo os estudos de Lamarck, as modificações das espécies adquiridas em vida eram passadas de geração para geração. Diferentemente de Darwin, para o qual, as modificações se davam ao acaso.

Como Darwin chegou à teoria da evolução?

A teoria da evolução das espécies de Darwin mudou os rumos da biologia, oferecendo uma explicação amplamente aceita pela comunidade científica. É claro, que o naturalista não tirou sua teoria do nada, anos de estudo e uma viagem foram fundamentais nesse percurso.

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No ano de 1831, Darwin estava na Universidade de Cambridge quando foi chamado para fazer parte de uma expedição. O pesquisador passou 5 anos por diversos continentes, desembarcando inclusive na América.

De posse de exemplares e fósseis, Darwin começou a tatear o começo de sua teoria da evolução. Por exemplo, ao viajar pelas Ilhas Galápagos, o naturalista percebeu espécies de tartarugas gigantes que viviam nas proximidades e que possuíam peculiaridades diferentes.

Em outras palavras, em regiões úmidas com ampla disponibilidade de vegetação, as tartarugas apresentavam um pescoço mais curto e um casco como se fosse uma cuia. Nas zonas áridas, os animais apresentavam um casco irregular e um pescoço mais alongado. Mas, por quê?

Seleção natural e as tartarugas de Galápagos

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Fonte: Freepik

Ao voltar da expedição, Darwin ficou um longo tempo observando como os criadores conseguiam amplas variedades de animais cruzando espécies diferentes. Os melhores animais e plantas eram ‘fabricados’ a partir de uma seleção artificial.

Partindo daí, o naturalista chegou à conclusão de que o mundo natural também possuía um próprio mecanismo de seleção, a qual ele denominou de seleção natural.

Segundo Darwin, na Natureza, há um conflito por sobrevivência, mas nem sempre o sobrevivente é o mais forte, mas aquele capaz de se adaptar às condições do ambiente. Em outras palavras, o ambiente seleciona os mais adaptados.

Dessa forma, se um ser vivo possui uma modificação capaz de auxiliá-lo na sobrevivência, então irá se reproduzir enquanto o menos adaptado morrerá sem deixar descendência. E assim, aqueles que conseguirem se reproduzir com sucesso passarão as suas características aos descendentes e assim sucessivamente até que uma nova espécie surja.

Isso mostra que as diferenças encontradas nas tartarugas avistadas por Darwin são produto da evolução. Desse modo, considerando o ambiente árido, as tartarugas com pescoços mais longos os inclinavam para tentar alcançar as folhas, tendo maior capacidade de sobrevivência.

Em contrapartida, as tartarugas dos ambientes úmidos se alimentam da vegetação rasteira e utilizavam o casco curvado para a proteção contra os possíveis predadores.

Em outras palavras, todas as espécies, inclusive a humana, não nasceram da forma que são, mas evoluíram de um ancestral comum. O que possibilitou também a diversificação dos seres vivos.

Entre razão e fé

Foi só em 1858, após receber uma carta de Alfred Russel Wallace na qual relatava que havia chegado à conclusão de que a evolução se dava por seleção natural, que Darwin decidiu publicar as suas ideias um tanto quanto polêmicas.

Assim, para que Wallace não levasse todos os louros sobre as descobertas, ambos naturalistas publicaram juntos uma carta em que expunham suas ideias.

Contudo, em 1859, Darwin decidiu publicar o seu célebre livro A origem das espécies, tornando-se uma figura célebre. Mas, devemos lembrar que os estudos de Darwin explicavam a teoria da evolução sem qualquer intervenção divina.

Levaram anos para que a igreja católica aceitasse as conclusões do estudioso, considerando que a sua teoria poderia viver em harmonia com a fé.

Agora que já conhece a Teoria da Evolução de Darwin, que tal compartilhar essa publicação com os amigos e familiares que podem se interessar pelos estudos do naturalista? Nos vemos na próxima!

Gabriel Mello

Mestre em Filosofia e doutorando em Letras. Especialista em SEO, atua há 3 anos com planejamento, produção e revisão textual, garantindo a entrega de um conteúdo relevante e de impacto para e-commerce e e-business.

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