Tecnologias na alimentação: 3 avanços da indústria alimentícia

Tecnologias na alimentação: conheça 3 avanços da indústria alimentícia

Além de criarem novos sabores, texturas e aromas, essas inovações tecnológicas prometem automatizar o processo de entrega.

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Fonte: Freepik

Comer é uma necessidade básica de todo ser humano, mas a função da comida vai muito além de nutrir o nosso corpo. Afinal, ela tem a capacidade de prevenir doenças e até conectar pessoas no ato de comensalidade – ‘comer junto’.

Poderíamos ir além e dizer que a comida é uma forma de linguagem, que permite que expressemos a nossa cultura e até as nossas emoções.

O ponto é que, assim como todos os setores da sociedade, o setor alimentício também vem sofrendo os impactos do desenvolvimento tecnológico. Em outras palavras, a inserção das tecnologias na alimentação já é um fato, que pode mudar a forma como nos relacionamos com as comidas.

Então, vejamos a seguir como a tecnologia pode transformar todas as etapas de produção dos alimentos, da preparação a entrega.

Gastronomia molecular

Se você acompanha Masterchef, já deve ter presenciado alguma prova em que os participantes precisaram executar pratos da gastronomia molecular. A grande verdade é que as técnicas da cozinha molecular já estão bem difusas, sendo encontradas em diversos restaurantes da alta gastronomia.

Contudo, a construção de novas estruturas, formas, texturas e sabores é possível na gastronomia molecular, porque a ciência está em sua base. A exatidão das medidas (gramas e miligramas) é um bom exemplo disso.

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Não é de se surpreender que durante a preparação dos alimentos, os instrumentos de laboratório são utilizados para controlar a precisão do preparo. Mas, o que tem de novo na gastronomia molecular? Talvez a grande inovação esteja no aprimoramento das receitas. Já imaginou tomar uma caipirinha no formato de esfera? Ou ainda, degustar de uma espuma de beterraba?

Isso já é mais do que esperado no futuro. Estamos caminhando para um momento histórico que, bem mais do que a reprodução automática de receitas, o que importa a um grande chefe é a sua capacidade de inovação. Desconstruir para reconstruir, este é o lema da gastronomia molecular.

Além disso, uma grande vantagem desta técnica é a possibilidade de combinar moléculas diferentes para a criação de alimentos mais nutritivos.

Desse modo, a empresa NotCo, já está utilizando a inteligência artificial para combinar as moléculas de plantas para criação de alimentos que venham a substituir os alimentos de origem animal. NotMilk (não leite) e NotMayo (não maionese) são produtos da marca já encontrados aqui no Brasil.

Delivery do futuro

Você pode até ser um grande chefe na cozinha, que adora preparar os seus próprios alimentos. Mas, temos certeza que, às vezes, tudo o que você quer é pedir um delivery pelo Ifood e descansar assistindo TV.

E nos últimos três anos, percebemos que esta forma mais digitalizada de lidar com as refeições se mostrou muito profícua com grandes oportunidades de crescimento. Mas, quando pensamos em delivery do futuro, percebemos que um conjunto de tecnologias precisam ser mobilizadas, e serão!

Se juntarmos o conhecimento molecular dos alimentos com a tecnologia de impressão 3D e a logística das plataformas de delivery, logo mais teremos a produção de alimentos com sabores e texturas únicas, produzidos de forma rápida e com um baixo custo.

E isso não é papo de futuro incerto não. Para termos uma noção, a Zume Pizza já está de olho nas tecnologias na alimentação. A empresa estruturou suas relações de trabalho de modo que humanos e robôs trabalhassem juntos.

Dessa forma, as pizzas são preparadas em larga escala em uma linha de montagem e, em seguida, transferidas para um caminhão responsável por aquecê-las assim que se aproxima o destino de entrega. Além disso, pensando em uma alimentação mais saudável, as pizzas da Zume apresentam metade das calorias das pizzas tradicionais.

E por falar em saúde, muitas empresas já estão apostando em robôs para a produção de seus pratos, como é o caso da Spyce Restaurant em Boston. E o interessante é que há grandes chances desses chefes robôs estarem dentro das máquinas de venda automática de alimentos. Isso para prepararem saladas e até pratos completos, utilizando ingredientes frescos.

Essa é uma grande prova de que a tecnologia está adentrando o setor alimentício tornando possível a megatendência da busca pela vida mais saudável.

Eletrodomésticos inteligentes

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Fonte: Freepik

E para finalizar a nossa reflexão sobre as tecnologias na alimentação, não poderíamos deixar de falar sobre os eletrodomésticos, utilizados na preparação dos alimentos. Termocirculadores, liofilizadores, evaporadores rotativos, emulsificadores e fornos de alta precisão são equipamentos que já fazem parte de muitas cozinhas industriais.

Considerando que a economia do futuro tornará a tecnologia cada vez mais barata e acessível, estes equipamentos estarão logo mais nas residências de muitos.

O esperado é que com as casas inteligentes estes eletrodomésticos possam estar conectados pela internet, sendo integrados uns com os outros. Desse modo, executarão boa parte das tarefas operacionais demandadas no preparo de receitas.

Além disso, a inteligência artificial poderá colher dados sobre as preferências dos moradores, bem como suas rotinas a fim de sugerir pratos que mais combinam com seus perfis no momento das refeições. Interessante, não?!

Gabriel Mello

Mestre em Filosofia e doutorando em Letras. Especialista em SEO, atua há 3 anos com planejamento, produção e revisão textual, garantindo a entrega de um conteúdo relevante e de impacto para e-commerce e e-business.

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