6 tecnologias de Black Mirror que já podem ser encontradas em nossa realidade
Recheada de narrativas provocativas e enredos intrigantes, a série Black Mirror conta com tecnologias que já estão em cena em nossa realidade.
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Conhecida por apresentar um futuro altamente tecnológico, a série Black Mirror cativou audiências ao explorar as implicações sombrias e fascinantes da tecnologia em nossa sociedade. Embora a série seja conhecida por suas narrativas distópicas, muitas das tecnologias apresentadas não estão tão distantes da realidade quanto poderíamos pensar.
Sendo assim, no post de hoje, vamos explorar algumas das tecnologias de Black Mirror que já existem (ou estão perto de existirem), desafiando-nos a refletir sobre como a ficção pode se tornar realidade e quais as consequências deste movimento.
1. Avaliação social como em “Nosedive”
Em “Nosedive”, de Black Mirror, temos uma sociedade onde as pessoas são constantemente avaliadas por suas interações sociais, o que afeta seu status e privilégios. Embora não tenhamos exatamente o mesmo sistema, a influência das redes sociais em nossas vidas reflete a ideia central do episódio.
Hoje, é inegável que as curtidas, compartilhamentos e comentários moldam nossa reputação online e até mesmo influenciam oportunidades de emprego.
2. Vigilância em “The Entire History of You”
O episódio “The Entire History of You” explora um mundo onde as pessoas têm a capacidade de gravar e revisitar suas memórias por meio de um implante ocular.
E não pense você que esta tecnologia está longe de nós. Afinal, a proliferação de dispositivos móveis com câmeras torna possível registrar e compartilhar momentos importantes de nossas vidas. Por outro lado, a preocupação com a privacidade e o impacto das gravações em nossa percepção da realidade também são temas relevantes.
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Ademais, a companhia Neuralink, de Elon Musk, está empenhada na criação de dispositivos cerebrais implantáveis direcionados aos humanos.
Embora os experimentos iniciais tenham sido realizados em animais nos EUA, recentemente a empresa recebeu a permissão da Agência de Alimentos e Medicamentos dos EUA para a condução do primeiro teste clínico com humanos.
Vale ainda dizer que o propósito subjacente dessa avançada tecnologia é oferecer auxílio na restauração das funções motoras em pessoas afetadas por paralisia e demais condições.
3. Realidade aumentada como em “Playtest”
“Playtest” consiste em outro episódio de Black Mirror que explora muito bem as possibilidades tecnológicas. Assim, a trama introduz um jogo de realidade aumentada que invade os medos mais profundos de um jogador.
Atualmente, podemos perceber que a realidade aumentada está se tornando bem presente em nossas vidas, embora não tanto sombria quanto na série.
Desse modo, aplicativos como o Pokémon Go e os avanços na indústria de jogos mostram como essa tecnologia pode influenciar nossa percepção do mundo. Harry Potter: Wizards Unite, The Walking Dead: Our World e Jurassic World Alive são bons exemplos disso.
4. Robôs sociais como em “Rachel, Jack and Ashley Too”
Quem assistiu a 5ª temporada de Black Mirror certamente vai se lembrar que a narrativa de “Rachel, Jack and Ashley Too” apresenta robôs que imitam a personalidade e o comportamento de celebridades.
De certa forma, não tenhamos robôs com essa complexidade. Mas assistentes virtuais como a Alexa e a Siri estão se tornando parte integrante de nossas casas e vidas. Aliás, a interação com essas IA nos desafia a considerar as implicações éticas e emocionais de nossas relações com máquinas.
5. Inteligência artificial como em “Hated in the Nation”
Em “Hated in the Nation” levanta-se a questão do uso indevido das redes sociais para promover ódio e violência, culminando em robôs-abelha que são utilizados para assassinar.
Embora a ideia de robôs-abelha assassinos seja uma ficção exagerada, diante da ameaça de desaparecimento das abelhas, pesquisadores da Universidade de Harvard estão empenhados em criar soluções inovadoras.
Os estudiosos estão focados na construção de diminutas abelhas robóticas, denominadas RoboBees, que possuem um tamanho máximo de 3 cm. Desse modo, esses pequenos autômatos têm a capacidade de realizar a polinização das flores, o que pode desempenhar um papel crucial na prevenção de potenciais desequilíbrios ambientais nos próximos anos.
6. Conversa entre vivos e ‘mortos’ como em “Be Right Back”
No episódio inaugural da 2ª temporada, intitulado “Be Right Back”, a personagem principal inicia um relacionamento com um androide controlado por uma inteligência artificial, que consegue reproduzir as características do seu esposo falecido.
Na atualidade, as inteligências artificiais estão experimentando uma popularidade sem precedentes, sendo o ChatGPT um exemplo claro disso.
No entanto, algumas corporações têm direcionado seus investimentos para o desenvolvimento de IAs com capacidades emocionais, que interagem de maneira mais expressiva com os usuários, abrangendo até diálogos de natureza mais provocante.
Um caso exemplar é a companhia HereAfter AI, que busca tornar possível conversar com falecidos, por intermédio da concepção de uma réplica digital de um indivíduo. Assim, esse processo se dá por intermédio de sofisticadas ferramentas de voz e inteligência artificial arrojada.