Entenda a importância do Carnaval na economia carioca

Descubra a importância do Carnaval para a economia carioca

São milhares de trabalhadores contratados durante a festa, além das arrecadações milionárias de ISS.

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importância do Carnaval na economia carioca
Fonte: Prefeitura do Rio

A importância do Carnaval na economia carioca pode ser constatada pela sua movimentação anual de R$ 4 bilhões. A festa carnavalesca é fundamental para a arrecadação de impostos e geração de empregos, uma vez que o evento requer milhares de desfilantes e funcionários para ocupar cargos em diferentes setores.

Dessa forma, não podemos dizer que o Carnaval se resume ao entretenimento. Afinal, a festa carnavalesca é responsável por uma parte considerável da economia carioca.

Atrás dos blocos, trios elétricos e bandas encontramos consumidores e vendedores. E assim, se o Brasil inteiro para aplaudir a grande festa, a economia segue em crescimento expressivo.

Como a festa popular movimenta a economia?

Embora estejamos acostumados a achar que as únicas escolas de samba que existem são aquelas que assistimos na Globo, a verdade é bem diferente. Só no Rio de Janeiro, encontramos mais de 70 escolas de samba, as quais desfilam durante os 4 dias da festa popular.

E essas escolas a são fundamentais para a economia, uma vez que são a mola motriz de milhares de empregos. Além delas, o turismo carioca vive em parte com subsídios gerados pelo Carnaval.

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Pensemos assim, quando um turista chega ao Rio de Janeiro, precisará de uma acomodação em um hotel. Mas não só isso, a sua visita a pontos turísticos, restaurantes, bares, shoppings e Sambódromo são fundamentais para a economia do Carnaval no Rio de Janeiro.

Não é de se espantar que, em 2020, o Carnaval tenha movimentado R$ 4 bilhões, de acordo com as informações da RIOTUR. E isso não seria possível se 2,1 milhões de turistas não tivessem sido atraídos pela grande festa.

Alta arrecadação de impostos

Um ponto importante da economia que é atingida pelo Carnaval é a arrecadação de impostos, mais precisamente, o Imposto Sobre Serviços (ISS). Tal tributo municipal é cobrado pela prestação de serviços, estes que dizem respeito a 86% da economia do RJ.

Quando olhamos para setores como o Turismo e Hotelaria, só podemos constatar que os impactos do Carnaval na economia carioca são visíveis.

Se tomarmos por base os dados da SMFP, veremos que, de 2011-19, o recolhimento do ISS incidente sobre os serviços de turismo, viagem, hotelaria, diversão e artistas foi de R$ 25,8 milhões durante o Carnaval. Já nos demais onze meses do ano, temos o valor de R$ 21,0 milhões.

Agora, se considerarmos o ano de 2021, ano em que a pandemia estava latente, a arrecadação do ISS durante o Carnaval diminuiu em 57,4%. Um impacto extremamente negativo para a economia carioca.

Geração de milhares de empregos

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Fonte: Pixabay

Além da geração de arrecadação de impostos, a economia do Rio de Janeiro no Carnaval também é alimentada pela geração de empregos. De acordo com a RIOTUR, a festa popular reúne cerca de 20 mil empregados durante o primeiro dia de desfile do Sambódromo.

Além disso, devemos considerar os demais trabalhadores que ocupam as vagas abertas em hotéis da cidade e os motoristas que ganham pelas corridas até o Sambódromo. Sem contar ainda nos trabalhadores informais que comercializam alimentos pelas ruas.

Quanto às escolas de samba, estas também movimentam a economia com a geração de emprego. Estima-se que, em 2020, tivemos mais de 41,1 mil desfilantes, representando as 13 escolas de samba mais conhecidas por nós. Esses desfilantes são artistas e trabalhadores da festa popular.

Uma cidade sem Carnaval e sem economia

Em 2021, sem a festa carnavalesca, estima-se que a economia do Rio perdeu R$ 5,5 bilhões. Um alto prejuízo, mas necessário, afinal, as aglomerações eram impensáveis naquele momento. Os dados do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas revelam que o valor seria o equivalente a 1,4% do PIB carioca.

Sem o evento que atrai uma multidão de turistas do mundo inteiro, o setor que mais sofreu impacto foi a hotelaria. Para termos uma noção, em 2021, a média de ocupação na rede hoteleira foi de 63%, em 2020, o percentual chegou a 93%.

Exposições e disputas de escolas de samba foram feitas de forma remota, uma vez que o carnaval de rua estava proibido devido à pandemia. E, com a festa reduzida ao ambiente virtual, devemos considerar que a ausência do Carnaval nas ruas também impactou direta e indiretamente a oferta de empregos.

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Gabriel Mello

Mestre em Filosofia e doutorando em Letras. Especialista em SEO, atua há 3 anos com planejamento, produção e revisão textual, garantindo a entrega de um conteúdo relevante e de impacto para e-commerce e e-business.

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