Desvendando o touch screen: entenda como funcionam as telas sensíveis ao toque!

Constituídas de camadas, as telas touchscreen respondem ao comando do usuário a partir da eletricidade.

Para entendermos como funcionam as telas sensíveis ao toque, devemos compreender antes que elas já eram uma realidade nos anos 60.

Assim, em 1965, E.A. Johnson construiu a primeira tela sensível ao toque. É claro que naquela época a tecnologia não era tão arrojada como temos hoje. Mesmo porque a tela de Johnson só era capaz de processar um toque de cada vez.

A tecnologia foi bem utilizada no controle aéreo de tráfico britânico até os anos 90. Mas, foi só na década de 70 que estes monitores começaram a se popularizar. Neste momento histórico, o mundo assistiu a acidental criação da tela sensível ao toque resistiva.

Isso se deu quando um grupo de pesquisa da Universidade de Kentucky estava estudando física atômica. Desse modo, para fazer os experimentos, os estudiosos precisavam de alguns recursos disponíveis somente à noite.

Como essa restrição poderia atrasar o progresso dos cientistas, o doutor Hurst e sua equipe decidiram utilizar um papel que pudesse conduzir eletricidade. Desenvolvendo esta tecnologia, foram capazes de criar uma das primeiras telas sensíveis ao toque em uma máquina. Isso promoveu maior eficiência e agilidade em suas pesquisas.

Aperfeiçoando esta tecnologia, no ano de 1980, pesquisadores da Universidade de Toronto criaram uma tela multitoque. Já as telas touchscreen surgiram na década de 90 e, embora um tanto quanto inicialmente inconsistentes, revolucionaram uma época. Mas, como elas são capazes de responder ao toque?

Afinal, como funcionam as telas sensíveis ao toque?

Quando o assunto é telas sensíveis ao toque temos que entender que não existe apenas uma tecnologia envolvida. Afinal, são diversas formas de fazer com que este tipo de tela funcione.

No entanto, com certeza, em nosso dia a dia, estamos mais familiarizados com as telas capacitivas e resistivas. Vejamos a seguir como operam!

Telas resistivas

As telas resistivas são bem simples e muito comuns em caixas eletrônicos, caixas registradoras e até em maquininhas de cartão. E funcionam mais ou menos assim: basta que o usuário pressione a tela para que ela ceda a resistência do toque.

Formadas por duas camadas que conduzem eletricidade, as telas resistivas contam com uma camada resistiva e outra condutivas separadas por um espaçador. Neste, existem alguns pontos que tem por função separar as camadas até que o usuário toque na tela.

Assim, ambas as camadas são alimentadas por uma corrente elétrica até que surge o toque, fazendo com que o software do aparelho sinta a mudança e cumpra com a sua função.

Embora sejam duráveis, as telas resistivas são um tanto quanto difíceis de lerem, visto as múltiplas camadas. Além disso, só são capazes de operar a um toque por vez.

Telas capacitivas

As telas capacitivas são aquelas encontradas em smartphones. E, diferentemente das telas resistivas, não esperam que o usuário as pressione fortemente. Na verdade, são telas bastante inteligentes que mudam conforme o contato de qualquer objeto com carga elétrica. No caso dos humanos, também formados por átomos, carregados de partículas negativas e positivas.

Telas capacitivas são feitas de óxido de índio-estanho ou de cobre. Tais materiais mantêm a corrente elétrica em fios bem pequenos e finos. No entanto, é importante dizer que existem dois tipos de telas capacitivas: as projetivas e as de superfície.

As projetivas possuem uma grande intrincada de chips sensores e as capacitivas sensores pequenos nos cantos. Contudo, independentemente do tipo de tela, assim que o dedo do usuário toca, a mesa transfere carga elétrica ao dedo, formando uma queda de tensão no local tocado.

Nesse momento, o software analisa e responde a essa queda de tensão com o comando pretendido. Aliás, é justamente por isso que o seu celular não responde quando você está de luvas, uma vez que as roupas não conduzem eletricidade.

Já quando tocamos a tela sensível ao toque com os dedos molhados, temos um problema oposto ao das luvas. Como a água conduz eletricidade, a tela fica sem saber onde houve de fato o toque.

Telas de infravermelho

Além das telas resistivas e capacitivas temos também as telas de toque infravermelho. E elas funcionam tal qual a tecnologia que encontramos em filmes quando o ladrão precisa se esquivar do infravermelho que protege os cofres. Mas, ao tocar em um dos raios, o alarme é prontamente ativado.

Nas telas infravermelhas a lógica é a mesma. Na parte frontal dos monitores, a luz infravermelha fica exposta, de modo que ao tocar na tela, os raios tocados são interrompidos. Isso gera como reação uma análise dos raios interrompidos por um microchip, que responderá as intenções do usuário. Esse é um tipo de tela muito encontrado nos e-readers.

Agora que já sabe como funcionam as telas sensíveis ao toque, que tal compartilhar este conteúdo com os amigos nas redes? Te garantimos que não será preciso tantos toques assim! E que tal conferir agora as tecnologias que mudarão o planeta?