Inteligência artificial: definição, estrutura e exemplos práticos!
Ao simular a inteligência humana, a inteligência artificial demonstra que as máquinas podem estar mais próximas de nós do que podemos imaginar.
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A inteligência artificial se refere a uma área da computação que permite os computadores realizarem a interpretação de dados externos e se aprimorarem até que consigam espelhar a inteligência humana. Isso parece inovador, mas ao mesmo tempo apavorante. Isso se considerarmos que, a depender da tarefa para qual a IA foi projetada, resultados assustadores podem surgir.
Atualmente, a empresa que mais investe em Inteligência Artificial é a NVIDIA. Suas soluções são diversas e bastante inovadoras para análises de dados, Machine Learning, Treinamento em Deep Learning e AI Conversacional.
Mas, devemos dizer que o conceito de inteligência artificial não é novo. Na verdade, remonta a década de 1940 quando se buscava melhores funcionalidades para a criação do que conhecemos hoje como computador. Aliás, as pesquisas na área sofreram impulsos do advento da 2ª Mundial.
O que é inteligência artificial: um pouco de sua história
A primeira vez que tivemos notícias do conceito foi através de um artigo de Warren McCulloch e Walter Pitts, em que se lia sobre estruturas de raciocínio artificiais.
Agora, no ano de 1950, o termo foi atribuído a John McCarthy, para o qual a IA seria uma construção de programas computacionais, que exercem tarefas desenvolvidas por seres humanos. Isso se deve aos processos mentais como aprendizagem perceptual, organização da memória e raciocínio crítico.
Mas, a tecnologia só recebeu uma definição oficial, ainda na década de 50, pela Universidade de Carnegie Mellon. Desse modo, podemos dizer que os grandes pais dessa ciência foram Herbert Simon e Allen Newell, os quais criaram no ambiente universitário o primeiro laboratório de inteligência artificial.
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Com o baixo armazenamento dos computadores, a IA passou por um período invernal de 1960 a 1980. O cenário só se transformou devido aos investimentos financeiros em transformações tecnológicas.
Um exemplo que conversa muito bem com a época foi o projeto Deep Blue, da IBM, que venceu o campeão mundial de xadrez em 1997, Garry Kasparov. O computador utilizava uma tecnologia de ponta capaz de analisar 200 milhões de possíveis posições por segundo.
No entanto, o que temos nos dias atuais é capaz de ser mais surpreendente do que os resultados da IA antigamente.
Atualmente, a inteligência artificial pode ser definida como forte ou fraca. Assim, chamamos de forte a Artificial General Intelligence, aquela com uma autonomia bem semelhante a autonomia do cérebro humano. Esse tipo de IA pode resolver muitos problemas, sem que seja necessária uma ajudinha do ser humano.
Já a inteligência artificial fraca é aquela denominada de Narrow AI. Ela é criada com o objetivo de realização de uma tarefa específica. Desse modo, podemos encontrá-la no Google Fotos; Alexa da Amazon; reconhecimento facial etc.
Qual a estrutura da IA?
Existem algumas tecnologias associadas à estrutura da IA, as mais conhecidas são a Deep Learning e a Machine Learning. Vamos começar por essa última. A Machine Learning diz respeito a tecnologia pela qual os computadores são capazes de aprender por meio de associações de dados. No Brasil, o termo ficou conhecido como aprendizado de máquina.
Por outro lado, temos o Deep Learning, uma área centrada em estruturas e funções cerebrais denominadas de Redes Neurais e Preditivas. Elas são usadas para auxiliar a aprendizagem do computador para, em seguida, possibilitá-lo à previsão de padrões, isso sem a necessidade de intervenção humana.
Mas, vale dizer que para sistematizar o aprendizado das máquinas é necessário trabalhar com o Big Data. Em termos simples, o Big Data permite a virtualização dos dados para um armazenamento funcional e econômico.
Tecnologias inovadoras criadas por meio de inteligência artificial
Agora que você já entendeu o que é e qual é a estrutura de uma inteligência artificial. Vamos seguir para alguns exemplos práticos. Acompanhe-os!
1. Google Assistente
O Google Assistente também é um exemplo de inteligência virtual, sendo rico em funções. Por ele podemos dar comandos de voz para otimização de rotina diária, controle de música, abertura de aplicativos, acesso de calendário etc.
Além disso, é possível executar uma conversação com o Google, inclusive, tomando-o como intérprete de idiomas. Uma mão na roda para quem vai viajar!
2. Alexa
Utilizando inteligência virtual, a Amazon também conseguiu um grande feito. Em 2014, a empresa lançou a Alexa, uma assistente virtual, bastante funcional e eficiente.
A assistente tem como objetivo auxiliar o usuário em suas tarefas cotidianas, seja em pesquisas vinculadas a Youtube e Google, seja em definição de lembretes e alarmes. Além disso, é possível fazer a gestão de uma casa inteligente por meio do seu sistema operacional.
3. ELIZA
O chatbot ELIZA foi um dos softwares pioneiros no universo de simulação de conversas. O robô de conversação foi construído em um laboratório de inteligência artificial por Joseph Weizenbaum na década de 60.
Nesse sentido, a ideia original era fazer uma simulação de uma conversa entre uma máquina e um ser humano. Aliás, a simulação foi feita como se ELIZA fosse uma psicóloga e o ser humano um paciente. Não demorou muito para a IA se popularizar.
Em 2021, Filipe Deschamps entrevistou um chatbot em um vídeo no Youtube chamado “I.A. Revela ter Consciência”, e a conversa foi impressionante. O robô revelou ter consciência, embora não tivesse autopercepção.
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