7 livros de ficção científica para expandir seus horizontes

Do clássico ao moderno: livros de ficção científica que marcam épocas

Se gosta da mistura de criatividade, suspense e questionamentos profundos, você veio ao lugar certo.

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livros de ficção científica
Fonte: Freepik

Se você adora explorar universos distantes, realidades alternativas e tecnologias futuristas, os livros de ficção científica serão seus melhores amigos. Além de te transportar para outros mundos, eles também provocam reflexões sobre o futuro da humanidade, ética e inovação.

Agora, imagine mergulhar em histórias que desafiam os limites da imaginação, com narrativas que vão desde viagens no tempo até encontros com alienígenas. Os livros de ficção científica não só entretêm, mas também expandem nossa visão de mundo.

1.  1984 – George Orwell

Imagine viver em um lugar onde até os seus pensamentos podem te condenar. Em “1984”, ninguém tem privacidade. Isso porque o Grande Irmão observa tudo por telas espalhadas pela cidade e qualquer deslize pode significar o fim.

Winston Smith, o protagonista, trabalha no Ministério da Verdade, mas seu emprego não tem nada a ver com buscar a realidade. Pelo contrário, ele reescreve o passado para que a história esteja sempre alinhada com o que o governo quer.

Só que Winston começa a se questionar. E se tudo o que ele acredita for mentira? Essa dúvida o leva a buscar respostas, mas, em um mundo onde até o idioma é controlado para impedir que as pessoas pensem livremente, até uma conversa pode ser perigosa.

Inclusive, o pensamento independente virou crime e até amar alguém da forma errada pode trazer consequências. Agora, imagine se isso fosse real. Quantas vezes a informação já foi manipulada para influenciar o que as pessoas acreditam?

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2.  Admirável Mundo Novo – Aldous Huxley

“Admirável Mundo Novo” conta uma história que se passa em um futuro onde todo mundo parece feliz, mas essa felicidade é fabricada. Ou seja, as pessoas são condicionadas desde o nascimento para aceitar seu lugar na sociedade. Dito de outra forma, você já pensou viver em um mundo sem conflitos, mas também sem liberdade de escolha? É isso que Huxley explora de um jeito que te deixa pensativo.

No livro, a sociedade divide as pessoas em castas, cada uma com uma função específica. Inclusive, todos devem usar uma droga chamada ‘soma’ para que fiquem calmos e contentes. Mas será que uma vida sem desafios ou emoções reais vale a pena?

Como você pode perceber no seu dia a dia, a gente vive em um mundo cheio de pressão, mas será que a ‘felicidade fácil’ é a resposta? Huxley faz a gente refletir sobre isso de um jeito que parece até um espelho do nosso tempo.

“Admirável Mundo Novo” não é só uma história futurista, ele faz a gente questionar até onde estamos dispostos a ir para manter uma ilusão de paz. Vale a pena a leitura para entender por que, às vezes, a verdadeira felicidade está justamente nas imperfeições da vida.

3.  Fahrenheit 451 – Ray Bradbury

“Fahrenheit 451” se passa em um futuro onde os bombeiros não apagam incêndios, mas queimam livros, porque eles são considerados perigosos. Isso mesmo. Consegue imaginar viver em um mundo onde o conhecimento é proibido?

Todavia, o protagonista, Guy Montag, é um bombeiro que começa a questionar seu trabalho depois de conhecer uma jovem que vive de forma diferente. Desse modo, ele descobre que os livros guardam ideias e histórias que podem mudar a vida das pessoas.

“Fahrenheit 451” não é só uma história, é um alerta sobre como a falta de conhecimento pode nos limitar. Afinal, a gente vive em um mundo cheio de informações, mas será que estamos realmente pensando por nós mesmos? Bradbury já falava sobre isso em 1953, e até hoje o livro continua super atual.

4.  Neuromancer – William Gibson

“Neuromancer” é o livro que basicamente criou o cyberpunk. A história acompanha Case, um hacker que perdeu a capacidade de acessar a matriz, uma espécie de realidade virtual. Ele recebe uma chance de voltar ao jogo, mas o preço pode ser alto demais.

Em um cenário cheio de neon, corporações poderosas e inteligência artificial, Case se envolve em uma missão que mistura espionagem, traição e um toque de filosofia. Será que a tecnologia pode mudar quem somos? Em “Neuromancer”, essa pergunta fica ainda mais interessante.

Nesse sentido, “Neuromancer” é muito mais que um livro, é uma experiência que te faz questionar até onde a tecnologia pode nos levar. Aliás, a gente vive em um mundo cada vez mais digital, mas será que estamos preparados para o que vem por aí?

5.  O Problema dos Três Corpos – Liu Cixin

E se a ciência revelasse algo tão assustador que mudaria o destino da humanidade? Em “O Problema dos Três Corpos”, um mistério começa a se desenrolar quando cientistas começam a morrer de forma inexplicável.

Wang Miao, um pesquisador, percebe que algo estranho acontece com a realidade ao seu redor. Entretanto, um jogo de realidade virtual pode ser a chave para entender o que está acontecendo, mas a verdade vai muito além do que ele imagina.

Enquanto ele se aprofunda no jogo, descobre uma civilização que vive em um sistema solar caótico, onde três sóis tornam a sobrevivência imprevisível. Assim, esses seres enfrentam desafios impossíveis e seu destino acaba se conectando ao da Terra.

Agora, fica a pergunta: como reagir a um contato extraterrestre quando não sabemos se eles vêm em paz ou se representam um risco? A humanidade sempre buscou sinais de vida fora do planeta. Mas será que estamos preparados para as consequências de uma resposta?

6.  A Mão Esquerda da Escuridão – Ursula K. Le Guin

Como seria viver em um planeta onde ninguém tem um gênero fixo? Em “A Mão Esquerda da Escuridão”, Genly Ai é um emissário humano enviado ao planeta Gethen para convencer seus habitantes a se unirem a uma aliança intergaláctica.

No entanto, ele enfrenta uma barreira inesperada: os gethenianos não se encaixam nas categorias de homem ou mulher. E essa diferença afeta tudo, desde a cultura até a política, e Genly luta para entender uma sociedade que não segue as regras que ele conhece.

Aliás, a relação entre ele e Estraven, um político local, se torna o centro da história. No começo, há desconfiança, mas conforme enfrentam desafios extremos, a conexão entre eles se transforma. O frio de Gethen, que pode ser letal, não é nada comparado à dificuldade de quebrar preconceitos e enxergar além do que parece óbvio. Afinal, quanto das nossas relações são moldadas pelas ideias que já temos sobre as pessoas?

7.  O Conto da Aia – Margaret Atwood

Imagine perder todos os seus direitos da noite para o dia? Em “O Conto da Aia”, os Estados Unidos deixam de existir e dão lugar a Gilead, um regime autoritário onde as mulheres são divididas em castas e só servem para cumprir funções específicas.

Offred, a protagonista, é uma Aia, forçada a gerar filhos para a elite. Nesse sentido, sua vida gira em torno de regras rígidas e qualquer deslize pode custar caro. No decorrer da narrativa, ela se lembra do passado, quando tinha liberdade para escolher o que vestir, onde trabalhar e com quem se relacionar.

Mas, em Gilead, até ler se tornou um crime. Isso porque a vigilância é constante e a confiança desaparece, porque qualquer pessoa pode ser um informante. Entre a obediência e a vontade de resistir, Offred precisa encontrar uma saída.

Histórias assim parecem cada vez mais perto de acontecer. Quer dizer, será que o controle sobre os corpos e escolhas das pessoas nunca aconteceu no mundo real? Para determinados corpos, a liberdade é sempre frágil e uma luta constante.

E aí, curtiu conhecer esses livros de ficção científica? Eles fazem a gente refletir sobre o futuro e nosso lugar no universo. Então, qual vai ser sua próxima leitura? Aproveite que chegou até aqui e conheça mais sobre a escritora Virginia Woolf, você vai gostar. Até mais!

Bárbara Luísa

Graduada em Letras, possui experiência na redação de artigos para sites, com foco em SEO. Meu foco é proporcionar uma experiência agradável ao leitor.

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