Qual o metal mais caro do mundo? Confira e surpreenda-se!

O metal mais caro do mundo: descubra o que o torna tão raro e valioso

Você sabia que o ouro não é o metal mais caro do mundo? Descubra qual é agora mesmo.

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metal mais caro do mundo
Fonte: Freepik

Os metais preciosos sempre despertaram fascínio e interesse, e o metal mais caro do mundo é um exemplo perfeito disso, seja por sua beleza, utilidade ou valor econômico. Esse metal se destaca não apenas por sua raridade extrema, mas também por suas características únicas e aplicações indispensáveis na indústria moderna.

É um tipo de minério utilizado em setores como o automotivo e a joalheria, que alcança preços impressionantes no mercado global, ultrapassando o valor do ouro e da platina. Se você ficou curioso, no post de hoje, vamos falar sobre esse material pouco conhecido, mas muito procurado. Então, se liga aí!

Afinal, qual é o metal mais caro do mundo?

Ródio, esse é o nome desse metal tão raro e precioso e que também é um elemento químico que está entre os metais de transição. Seu símbolo é Rh e seu número atômico é 45. Para entender melhor, o número atômico representa a quantidade de prótons no núcleo do átomo desse elemento, o que influencia suas propriedades químicas.

O ródio tem algumas características muito específicas. O ponto de fusão é bastante alto, chegando em cerca de 1.966°C, e a temperatura de fusão do ródio é extremamente alta indo a 3.727°C. Ou seja, isso quer dizer que ele é um material com uma estrutura molecular forte e estável. Sua densidade é de cerca de 12,4 g/cm³, o que contribui para sua resistência e durabilidade, além de torná-lo ideal para diversas aplicações.

Quando o ródio foi descoberto?

O nome “ródio” vem da palavra grega “rhodon”, que significa “rosa”, devido a cor rosada de um de seus compostos. Uma das propriedades mais interessantes do ródio é que ele é paramagnético, ou seja, ele possui uma baixa capacidade de atração magnética. Em outras palavras, essa atração é tão baixa que não o torna magneticamente significativo, como outros materiais.

A descoberta do ródio ocorreu em 1803 pelo pesquisador William Hyde Wollaston, que pesquisava amostras de minério de platina da América do Sul. Inicialmente, Wollaston confundiu o ródio com o paládio, devido às semelhanças de aparência e propriedades. Mas no ano seguinte, ele isolou o ródio como um elemento distinto e com suas análises foi descobrindo as propriedades desse metal raro.

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Onde o ródio é encontrado e como ele é extraído?

O ródio é obtido principalmente em depósitos de minerais de platina, geralmente em regiões associadas a outros metais do grupo da platina. Os principais responsáveis pela produção desse metal são a África do Sul, Rússia, Canadá e Zimbábue. O processo de mineração do ródio envolve principalmente a extração de platina, já que ele é um subproduto derivado dela.

Assim, a extração de ródio começa com a mineração dos depósitos de platina, que pode ser feita tanto por mineração subterrânea quanto a céu aberto. Esse processo envolve técnicas como flotação por espuma e separação gravitacional, que ajudam a concentrar o minério de platina. Após a extração, ele é triturado e moído para facilitar a separação dos minerais.

Após essa etapa, o ródio é isolado de outros metais, como o paládio, que também pertence ao grupo da platina, utilizando processos específicos de refino, como separação por solventes e eletrólise. O metal extraído passa por uma purificação adicional para atingir o grau de pureza necessário para aplicações industriais e comerciais.

Por que ele é o metal mais caro do mundo?

Agora que você já conhece o ródio e entende como ocorre sua extração, surge a pergunta: por que esse metal custa tão caro? Diversos fatores explicam o seu elevado valor. Primeiramente, ele é um metal raro, encontrado em pequenas quantidades e a profundidades gigantescas. Sua oferta limitada já é uma das principais razões para seu alto custo no mercado.

Além disso, sua durabilidade, a capacidade de refletir luz e a estabilidade sob temperaturas extremas, tornam o ródio indispensável em algumas aplicações industriais. Esses fatores explicam seu preço tão alto, já que outros materiais não conseguem substituí-lo facilmente. A extração e o refino do ródio também são processos caros e complexos.

Como ele só é achado em baixas concentrações nos minérios, a mineração e o refino demandam tecnologias avançadas e investimentos elevados. Além disso, questões econômicas, políticas e a especulação financeira influenciam diretamente o valor do ródio.

Ou seja, uma das razões que influencia para o ródio ser o metal mais caro do mundo são as flutuações no mercado, mas principalmente sua raridade e os custos de sua mineração. Dessa forma, seu preço pode variar entre US$4.500,00 e US$29.000,00 por 29 gramas. Assim, ele custa aproximadamente 17 vezes mais que o ouro e 5 vezes mais que a platina.

Quais são as utilidades do ródio?

Esse metal raro tem uma cor prateada brilhante e é extremamente reflexivo, o que faz dele muito atrativo para a joalheria, pois proporciona um acabamento duradouro e com muito brilho. Assim, sua capacidade de resistir à corrosão aumenta seu valor, já que ele não reage facilmente com ácidos e bases, o que prolonga sua durabilidade.

Além disso, o ródio também desempenha um papel essencial em catalisadores, dispositivos que aceleram reações químicas sem se consumirem no processo. Isso é crucial em indústrias, como a de fertilizantes e também na purificação de poluentes nos gases de escape de veículos. 

Na eletrônica, utilizam o ródio em contatos elétricos de alta precisão, devido à sua baixa resistência elétrica e durabilidade. Essa versatilidade torna o ródio um metal indispensável em muitas áreas, apesar de seu custo elevado.

Prontinho! Agora que você sabe qual é o metal mais caro do mundo e conhece suas propriedades específicas e suas aplicações valiosas, fica mais fácil entender o motivo de seu preço elevado. E se você tem curiosidade sobre o universo, que tal desvendar os segredos do espaço sideral? Continue explorando o mundo com a gente! Até mais!

Fredi Alves

Graduado em direito com especialização em direito digital. Sou apaixonado por mentes criativas e tudo que envolva tecnologias e redes sociais.

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