História do Pelé: uma breve biografia do Rei
O craque de origem humilde, começou a sua trajetória no Bauru e vestiu a camisa do Santos aos 16 anos.
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Um menino de 17 anos em uma Copa do Mundo, jogando como quem brinca com a bola, este foi o marco da história do Pelé no futebol em 1958. O craque, que balançou as redes após dominar a bola dentro da área e arremessá-la para o gol, levantou a torcida na partida contra a Suécia.
Pelé obteve uma carreira praticamente inteira no auge com uma relevância no futebol que quase nenhum outro jogador sonhou em ter. Mas, voltemos para o início de tudo para compreender como isso se deu.
Edson Arantes do Nascimento nasceu em 23 de outubro de 1940 na cidade de Três Corações. Seu nome veio em uma homenagem dos seus pais a Thomas Edison, o grande inventor da lâmpada.
Mas, o craque ficou conhecido no mundo todo por Pelé. Isso porque, ao contar para os seus amigos sobre uma defesa do goleiro Bilé, o menino teria errado o nome do jogador e o chamado de Pelé, nome que levou para a vida.
Pelé cresceu em meio a pobreza na cidade de Bauru, trabalhando em lojas de chá, quando pequeno, para auxiliar financeiramente a sua família. No futebol, o pequeno sucesso, começou a sua carreira muito jovem, passando pelo Bauru com apenas 13 anos de idade. Aliás, por lá, o seu emprego era limpar as chuteiras do time profissional.
A partir daí, Pelé começou a chamar a atenção de muitos clubes, sobretudo do Santos, time em que se consagrou. Em 1956, com apenas 16 anos, Pelé assinou o seu primeiro contato na equipe santista. Mas, o seu primeiro gol veio em um amistoso contra o Santo André um ano mais tarde.
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Já o último jogo do craque foi na Itália aos 50 anos em 1990. O amistoso foi uma comemoração ao seu aniversário no estádio Giuseppe Meazza.
Grandes feitos do Rei
Em 1957, Pelé começou na reserva, uma vez que era muito jovem, mas, não demorou muito para ser titular. Aliás, ainda este ano foi convocado para vestir a camisa amarela em uma partida contra a Argentina em que o Brasil perdeu por 2×1. O único gol da seleção foi marcado pelo craque Pelé.
Já em 1958, no torneio Rio-São Paulo, o Peixe recebeu o título do Campeonato Paulista. Neste ano, Pelé jogou 46 partidas e fez 66 gols. Além disso, o craque foi convocado para a sua primeira Copa do Mundo, marcando 3 gols contra a França na semifinal e 2 contra a Suécia.
A vitória de 5×2 contra a equipe sueca fez com que o Brasil conquistasse o seu primeiro título mundial. E como já era de se esperar, Pelé foi eleito o melhor jogador jovem da competição. Essa foi apenas uma das 3 Copas do Mundo que Pelé participou durante a sua carreira.
No ano de 1959, o Rei foi para a disputa da Copa América, marcando 8 gols em 6 partidas e recebendo o título de artilheiro da Copa América e de melhor jogador.
Em 1961, aos 21 anos, Pelé surpreendeu ao ganhar o Paulistão e a Taça Brasil. Mas, além dos títulos, o craque ainda marcou 62 gols em apenas 38 jogos, vestindo a camisa do Santos. Além disso, o Rei viveu coisas espetaculares durante a sua carreira, mas uma delas ficou marcada por sua singularidade.
Em 1968, durante uma partida na Colômbia, Coutinho começou a brigar e Pelé, após apartar o conflito e ser confundido com o colombiano, foi expulso. A torcida estarrecida começou a gritar exigindo a volta de Pelé após tomar ciência do erro do arbítrio, que foi substituído. Essa foi a primeira vez que um jogador voltou em campo após uma expulsão.
Por que o Pelé é o melhor da história do futebol?
O desempenho físico excepcional para a época pode responder em parte a essa questão. Isso porque o jogador corria 100m em 11 segundos, alcançava 1,80m de altura ao pular e ainda possuía visão periférica 30% maior do que os demais atletas.
Além disso, Pelé foi considerado o maior artilheiro do mundo, em se tratando de futebol masculino, com 1281 gols. Sem contar que foi o primeiro jogador mais jovem de uma Copa do Mundo. O craque ainda foi o único jogador vencedor de três Copas do Mundo.
Vale salientar que, em sua época, o Rei do futebol precisava jogar com pouca tecnologia em gramados surrados e chuteiras simples. Mas, mesmo assim, seu bom futebol nunca deixou a desejar, aliás, dominava a bola tanto com o pé direito quanto com o esquerdo. Ambidestro, o gigante fazia gols de modos inéditos e era craque no jogo aéreo.
Por fim, o Rei Pelé era excelente estrategista, participando de diversas assistências em jogos da seleção brasileira. Em 92 partidas oficiais, o craque fez 47 assistências. Um grande feito, não acha?
Curtiu saber um pouco mais sobre a história do Pelé? Então não se esqueça de compartilhar com os amigos que são apaixonados pelo maior de todos os tempos. Até mais!