LGPD: tudo o que você precisa saber sobre dados na internet

LGPD: um compromisso com a transparência e a segurança

Ela não é apenas uma lei, é um compromisso com a privacidade e a segurança no mundo digital.

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LGPD
Fonte: Freepik

Em um cenário digital em constante crescimento, onde a informação se torna extremamente valiosa, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) se estabelece como um marco essencial na proteção da privacidade e na segurança pessoal.

Assim, a LGPD se configura como um instrumento fundamental para garantir o cuidado das informações pessoais no Brasil. Além de representar um avanço significativo na defesa dos direitos dos indivíduos em um contexto de rápida transformação digital.

Histórico e contexto da LGPD

A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) emergiu em um ponto crucial da evolução digital brasileira. Nesse sentido, reflete uma preocupação crescente em escala global com a proteção da privacidade e dos dados pessoais.

Assim, nos últimos anos, a relevância da segurança de dados no Brasil tem aumentado à medida que a internet e as tecnologias digitais se tornaram essenciais no dia a dia. Antes da LGPD, a legislação brasileira mostrava falhas importantes em relação ao tratamento de informações pessoais.

Embora existissem algumas normas esparsas, como o Código de Defesa do Consumidor e o Marco Civil da Internet, não havia uma lei abrangente que regulamentasse de forma específica e detalhada o cuidado de informações pessoais.

Nesse sentido, o impulso para a criação foi fortemente influenciado por tendências internacionais. Especialmente pelo Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (GDPR) da União Europeia, implementado em maio de 2018.

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Portanto, a promulgação da LGPD em agosto de 2018 representou um momento crucial na regulamentação da privacidade e segurança de informações no Brasil. A lei foi implementada em setembro de 2020, após um período de transição, o qual possibilitou às empresas e instituições ajustarem suas políticas e procedimentos para atender às novas exigências.

Princípios fundamentais

Os princípios essenciais da LGPD são o cerne da legislação, delineando como as informações pessoais devem ser manuseadas para garantir um tratamento justo, transparente e seguro. A seguir estão os principais princípios da lei.

Assim, de acordo com o princípio da finalidade, as informações pessoais devem ser obtidas para finalidades específicas, claras e legítimas. Isso implica que as organizações devem comunicar aos titulares o propósito da coleta de informações, garantindo que sejam utilizadas exclusivamente para os fins informados.

Já o princípio da adequação complementa o princípio anterior ao requerer que o cuidado dos dados seja condizente com as finalidades comunicadas aos titulares. Isso implica que as informações coletadas devem ser pertinentes, proporcionais e não excessivas.

O princípio da necessidade enfatiza ainda mais a relevância de limitar a quantidade de dados coletados. Estipulando, assim, que apenas as informações estritamente essenciais para alcançar as finalidades comunicadas devem ser obtidas.

O princípio da transparência sublinha a responsabilidade das organizações em oferecer informações transparentes e acessíveis sobre como tratam os dados. Isso envolve comunicar políticas de privacidade de maneira nítida e facilmente acessível.

No mais, princípio da segurança determina que é fundamental adotar medidas técnicas e administrativas apropriadas para proteger as informações pessoais contra diversas coisas. Por exemplo, acessos não autorizados, perdas, destruições e qualquer tipo de tratamento inadequado ou ilegal.

Importância para os consumidores

Primeiramente, a LGPD assegura aos consumidores o direito de exercer controle sobre seus dados pessoais. Isso implica que as instituições precisam obter consentimento explícito antes de coletar e processar qualquer informação pessoal.

Inclusive, a LGPD reforça os direitos de acesso e retificação de dados. Isso significa que os consumidores têm o direito de requisitar acesso às informações que uma empresa mantém sobre eles. Assim como pedir a correção de dados que estejam incompletos, imprecisos ou desatualizados.

Outra questão crucial é o direito de exclusão de informações pessoais, também conhecido como “direito ao esquecimento”. Isso implica que os consumidores têm o direito de requisitar a eliminação de seus dados pessoais. Quando? Quando estes não forem mais necessários para a finalidade originalmente comunicada.

Aliás, ela também estabelece exigências às empresas quanto à segurança da informação. Portanto, as organizações têm a responsabilidade de adotar medidas técnicas e administrativas apropriadas para cuidar das informações pessoais de pessoas que não possuem permissão para acessá-las.

Enfim, a LGPD marca um avanço na legislação brasileira no que se refere ao cuidado de informações pessoais e uma evolução em termos de direitos individuais e responsabilidade corporativa. Veja também algumas dicas de cibersegurança para se proteger das ameaças virtuais. Até breve!

Bárbara Luísa

Graduada em Letras, possui experiência na redação de artigos para sites, com foco em SEO. Meu foco é proporcionar uma experiência agradável ao leitor.

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