Zero trust: o futuro da segurança cibernética para empresas
A implementação do zero trust exige uma mudança cultural profunda, que vai além da tecnologia.
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Em um mundo digital em constante evolução, as ameaças à segurança cibernética se multiplicam. A tradicional abordagem de segurança já não é suficiente. É nesse cenário que surge o zero trust, uma estratégia que redefine a segurança da informação.
O zero trust rompe com o paradigma da confiança implícita, adotando uma postura de desconfiança inerente. Isso significa que nenhum usuário, dispositivo ou processo é automaticamente confiável, seja dentro ou fora da rede. Saiba mais a seguir!
Como funciona o zero trust?
Ao invés de erguer muros virtuais ineficazes, o zero trust implementa uma arquitetura de segurança dinâmica e adaptável, baseada em cinco pilares: autenticação e autorização contínuas, microssegmentação, monitoramento e análise constantes, prevenção proativa e cultura de segurança robusta.
Quanto ao primeiro pilar, verificamos cada acesso em tempo real, cruzando diversas fontes de dados para garantir a identidade e o nível de privilégio do usuário. Sendo assim, o princípio do “menor privilégio” garante que cada indivíduo tenha acesso apenas aos recursos que necessita para realizar suas tarefas.
Já o segundo pilar diz respeito a rede que é segmentada, criando micro-perímetros que limitam o alcance de uma potencial violação. Logo, essa segmentação granular impede a propagação lateral de ataques, minimizando o impacto e facilitando a contenção.
Em seguida, o terceiro pilar, monitoramento e análise constantes, monitora continuamente o tráfego de rede e as atividades dos usuários, buscando anomalias e comportamentos suspeitos. Assim, isso permite a detecção precoce de ameaças e a resposta rápida a incidentes.
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Dessa forma, o zero trust vai além da detecção e reação, utilizando técnicas de prevenção proativas para bloquear ameaças antes que causem danos. Sendo assim, isso inclui firewalls de próxima geração, sistemas de detecção de intrusão e soluções de prevenção de malware.
Por fim, o zero trust exige uma mudança cultural profunda, que vai além da tecnologia. Dessa forma, as organizações precisam repensar seus modelos de segurança, investir em treinamento e conscientização dos colaboradores e adotar uma cultura de segurança proativa.
Quais os benefícios?
Certamente, a implementação do zero trust oferece diversos benefícios para as organizações. Dessa forma, veja a seguir as melhores vantagens. Confira!
1. Maior segurança contra ataques cibernéticos
Ao adotar o zero trust, as organizações rejeitam a ideia de que os usuários e dispositivos são automaticamente confiáveis uma vez dentro da rede. Em vez disso, tratam cada solicitação de acesso com cautela, independentemente da fonte ou localização.
Logo, isso implica que, mesmo se um invasor conseguir comprometer um único ponto de acesso, sua capacidade de causar danos é drasticamente reduzida, já que o acesso a outros recursos é estritamente controlado.
Além disso, o zero trust promove uma mentalidade de vigilância contínua, onde verificamos repetidamente a autenticação e a autorização. Isso dificulta que os invasores permaneçam despercebidos e realizem atividades maliciosas sem serem detectados.
Ao invés de depender de defesas de perímetro que podem ser superadas, o zero trust adota uma postura proativa, identificando e respondendo a potenciais ameaças antes que elas possam causar danos significativos.
2. Melhor conformidade regulatória
A implementação do zero trust traz consigo um benefício: o fortalecimento da conformidade regulatória. Assim, em um cenário regulatório cada vez mais exigente, as empresas enfrentam uma crescente pressão para garantir a segurança dos dados confidenciais.
Nesta situação, o zero trust apresenta um modelo de segurança que está totalmente em sintonia com os requisitos de conformidade de diversas regulamentações, como o GDPR na União Europeia, o CCPA na Califórnia e muitos outros padrões globais de proteção de dados.
Ao adotar o zero trust, as organizações podem demonstrar um compromisso tangível com a proteção de dados. Posto que estabelecem controles de acesso granulares e monitoramento contínuo para garantir a conformidade com os requisitos regulatórios.
3. Maior visibilidade e controle
Tradicionalmente, as organizações enfrentam desafios na compreensão completa do tráfego de dados em suas redes e na implementação de controles eficazes para proteger seus recursos digitais. Com o zero trust, essa dinâmica muda drasticamente.
Ao segmentar a rede e implementar políticas de acesso, as organizações ganham uma visão mais clara e detalhada do tráfego de dados em toda a infraestrutura. Rigorosamente autenticamos e autorizamos cada solicitação de acesso, fornecendo uma trilha que registra quem está acessando o quê e quando.
Em resumo, o zero trust disponibiliza uma abordagem holística para a segurança cibernética, ajudando as organizações a proteger seus recursos digitais. Aproveite a visita e descubra como funciona um computador quântico. Até breve!