Comida do futuro: 4 tendências que vieram para ficar!

Comida do futuro: 4 tendências que estarão em nosso prato até 2030

Bolha de água, hambúrguer sem carne animal e farofa de insetos podem compor as nossas refeições nos próximos anos.

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Fonte: Marfrig/Facebook

Com a ideia de elevar a sustentabilidade e otimizar o preparo dos alimentos, muitas tecnologias já estão sendo testadas para a produção da comida do futuro. Proteínas com base em insetos e em plantas são as novas apostas do ramo alimentício.

Aliás, considerando a alta demanda por alimentos, os setores da agricultura e da pecuária estão precisando repensar o que iremos comer nos próximos 10 anos. E é aí que os avanços tecnológicos trazem novas possibilidades e perspectivas do que estará em nosso prato logo mais. Mas, embora as inovações tecnológicas, será mesmo que a comida do futuro é tão nutritiva assim?

1.  Carnes a base de plantas

Já imaginou ir até uma hamburgueria e pedir aquele X-tudo com carne à base de plantas? Pode parecer muito para a nossa época, mas a verdade é que esta comida do futuro já está em nosso presente nas gôndolas de muitos supermercados.

O setor de plant-based tem crescido exponencialmente nos últimos tempos. Só em 2020, estima-se que o setor faturou cerca de US$ 5,6 bilhões, com uma prospecção de US$ 14,9 bilhões até o ano de 2027.

Mas, no que consiste essa tecnologia? Como prediz o nome, a carne à base de plantas é feita com soja, beterraba, grão-de-bico e alga marinha. Desse modo, os análogos de carne são fabricados com o objetivo de trazer uma possibilidade de substituição da carne de origem animal.

O grande benefício das carnes plant-based está no fato de que possuem baixo teor de gordura e sódio. Em contrapartida, apresentam poucos micronutrientes essenciais. Dessa forma, esta dieta só será efetiva se combinada com a ingestão de outras fontes de proteínas.

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2.  Garrafas de água comestíveis

Que tal acordar pela manhã e comer uma garrafa de água? Isso mesmo! Daqui alguns anos, as garrafas de água serão comestíveis e estarão bastante na moda. Afinal, além de uma novidade, serão mais econômicas e sustentáveis do que o plástico.

Na verdade, garrafas não, bolhas de água. Inclusive, as bolhas de água comestíveis já são uma realidade. Isso porque faz um tempo que a startup Skipping Rocks Lab vem testando a tecnologia na meia-maratona de Harrow.

As bolhas possuem membranas flexíveis feitas de alginato de sódio, um derivado de algas, e cada uma delas contém 250 ml de água. Aliás, podem ser mastigadas ou ainda sorvidas e descartadas sem prejuízos ao meio ambiente, uma vez que se decompõem em até 6 semanas.

3. Proteínas de insetos

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Fonte: Divulgação/Hakkuna

Como vimos, a grande tendência da comida do futuro é caminhar para o uso de proteínas alternativas à agropecuária tradicional. Tais como as proteínas vegetais, acima listadas, e as proteínas de insetos.

E por falar nelas, já existe uma empresa chamada Chapul que possui uma linha inteira de produtos à base de insetos, que vai desde a proteína em pó até as barrinhas de cereais. E, embora a empresa seja estrangeira, aqui no Brasil temos a Hakkuna, uma empresa que já utiliza proteína de grilo para a produção de seus produtos. Dentre eles podemos encontrar: a farinha e a granola de grilo.

A ideia é a busca por maior sustentabilidade, uma vez que a avicultura e a pecuária, como conhecemos hoje, desencadeiam um alto gasto de recursos naturais. Além disso, nutricionalmente, as proteínas de insetos são mais ricas do que as de carne.

4.  Comidas impressas em 3D

Que as impressoras 3D já estão sendo utilizadas para impressão de diversos artigos de decoração, disso já sabemos. Mas, você sabia que elas também estão entrando com tudo no ramo alimentício?

Isso mesmo, além da impressão de próteses, as impressoras 3D já estão sendo utilizadas para imprimir alimentos e podem impactar na comida do futuro. Aliás, o mais interessante é que elas podem assumir diferentes funções.

Por exemplo, há impressoras que são capazes apenas de moldar os alimentos enquanto outras preparam o prato escolhido. E aqui cabe até mesmo a fabricação de alimentos saudáveis. A Foodini, impressora da Nature Machines, modela o prato escolhido utilizando alimentos frescos.

Aliás, a ideia por trás do uso das impressoras 3D no ramo alimentício é a personalização de sabores, texturas e teor nutricional. Assim, além da criação dos sabores proporcionar experiências gastronômicas autênticas, a escolha de novas texturas pode ser benéfica para aqueles que possuem problemas de deglutição.

Isso pode ser revolucionário! Afinal, a personalização nutricional de um alimento pode resultar na criação de dietas mais assertivas de acordo com as necessidades de cada indivíduo.

E aí, curtiu essas tendências? Então, já compartilhe com os amigos nas redes e acompanhe já as 4 tecnologias que mudarão o planeta!

Gabriel Mello

Mestre em Filosofia e doutorando em Letras. Especialista em SEO, atua há 3 anos com planejamento, produção e revisão textual, garantindo a entrega de um conteúdo relevante e de impacto para e-commerce e e-business.

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