O que pensam pacientes de experiência de quase morte?

Vivências transcendentais: um estudo sobre a experiência de quase morte

Alguns pacientes relataram ouvir as vozes dos médicos, outro até conseguiu ver a avó já falecida. Confira como!

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experiência de quase morte
Fonte: Freepik

Na série The OA, a personagem principal passa por alguns episódios de experiência de quase morte. Além dela, existe um médico que tenta entender como funciona essa experiência, posto que ainda não se sabe muito.

Fora da ficção, a realidade da ciência ainda é a mesma. Afinal, não temos muitos dados sobre o que acontece com uma pessoa quando passa por uma experiência de quase morte. Contudo, um estudo vem mudando algumas percepções. Confira!

Antes de tudo, o que é uma experiência de quase morte?

Uma experiência de quase morte (EQM) consiste em um fenômeno em que uma pessoa relata ter vivenciado uma série de sensações e percepções durante um estado de quase morte, literalmente.

Dessa forma, essas experiências geralmente ocorrem em situações em que a pessoa está à beira da morte devido a eventos como parada cardíaca, trauma grave ou outras condições médicas críticas.

Assim, é importante observar que as EQMs são experiências subjetivas e variam amplamente entre as pessoas. Logo, a interpretação cultural e pessoal desempenha um papel significativo na maneira como essas experiências são descritas.

Apesar de serem fenômenos intrigantes, a ciência ainda está em processo de compreensão completa das EQMs. Sendo assim, diferentes teorias têm sido propostas para explicar esses acontecimentos.

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Como aconteceu o estudo?

Durante vinte anos, o especialista em cuidados intensivos, Sam Parnia, do centro médico NYU Langone Health nos Estados Unidos, dedicou-se à investigação das EQMs. Assim, ele se concentrou no estudo de pacientes que experimentaram parada cardíaca durante sua permanência no hospital.

Sendo assim, a investigação envolveu 567 pacientes que estavam no NYU Langone Health. Entre eles, somente 53 sobreviveram ao ponto de serem liberados do hospital, enquanto 25 não puderam ser incluídos na pesquisa devido a questões de saúde.

Dessa forma, os 28 pacientes remanescentes participaram da entrevista em um intervalo de duas a quatro semanas após experimentarem uma perda repentina da função cardíaca.

Durante a tentativa de ressuscitação, dispositivos de monitoramento cerebral foram conectados aos 567 pacientes, visando detectar quaisquer indícios de que seus cérebros estavam recebendo informações.

Dessa forma, o grupo de pesquisa utilizou testes de memória para analisar possíveis danos à função cerebral dos pacientes. Logo, aqueles que tiveram uma pontuação superior a seis, indicando a ausência de prejuízo significativo, foram questionados sobre suas recordações.

Na sequência, fizeram perguntas abertas, solicitando que os participantes relatassem suas experiências durante a experiência de quase morte. Além de responderem a um questionário composto por 16 itens que exploravam suas sensações.

Aos que afirmaram terem percebido auditivamente ou visualizado alguma coisa durante a EQM, uma fase adicional foi incluída nas entrevistas.

O que os pacientes sentiram durante a EQM?

Após a realização das entrevistas, a constatação do médico se resumiu em cinco principais experiências entre os pacientes. Logo, algumas experiências incluíam uma revisão da própria vida, além de verem algumas memórias.

Outra experiência pontuada pelos pacientes foi a sensação de irem para outro lugar. Além disso, diziam que sabiam que estavam sendo reanimados. E ainda disseram que estavam conscientes durante a terapia intensiva. Por fim, ouviram as vozes dos médicos.

Para além dessas principais, teve um paciente que relatou a sensação de seu peito sendo massageado durante o processo de ressuscitação. Outros três indivíduos vivenciaram experiências reminiscentes de sonhos. Teve até uma pessoa que afirmou ter ouvido a voz da avó falecida instruindo-a a retornar ao corpo, enquanto outros sentiram que estavam sendo conduzidos a um destino que consideravam como seu lar.

Vale ressaltar que essas observações desafiam as explicações convencionais sobre o que acontece durante estados críticos de saúde. Nesse sentido, ao focar em evidências objetivas e relatos detalhados, o estudo buscou proporcionar uma compreensão mais profunda desses fenômenos.

Dessa forma, as descobertas sugeriram que a consciência pode persistir mesmo quando a atividade cerebral convencional está ausente. O que contraria as expectativas científicas tradicionais sobre a morte clínica.

Para finalizar, os estudos como o de Parnia representam uma tentativa de examinar cientificamente esses fenômenos intrigantes e, assim, provocar concepções convencionais sobre a relação entre a mente e o corpo durante a experiência de quase morte.

É isso! Os estudos sobre a experiência de quase morte continuam e quem sabe, em um futuro, conseguiremos saber o que de fato acontece quando morremos, nem que seja por alguns segundos.

Aliás, aqui estão alguns motivos para contratar um seguro de vida. Afinal, queremos aproveitar a vida e cuidar dos entes queridos que ficarão, quando aqui não mais estivermos, não é mesmo?! Até a próxima!

Gabriel Mello

Mestre em Filosofia e doutorando em Letras. Especialista em SEO, atua há 3 anos com planejamento, produção e revisão textual, garantindo a entrega de um conteúdo relevante e de impacto para e-commerce e e-business.

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